sexta-feira, 13 de abril de 2012


Como prevenir o consumo de álcool e remédios entre os adolescentesPDFImprimirE-mail

        É aos 12 anos que os adolescentes começam a experimentar substâncias que causam dependência e podem ser a porta de entrada para outros tipos de droga. Veja como prevenir.
Revista Cláudia - Suzana Lakatos e Fábio Mello
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        Quando se pensa em drogas, poucas famílias percebem o perigo de substâncias que estão ao alcance do adolescente, às vezes na própria casa, como bebida, medicamento e cigarro. O fato de serem legais faz com que os riscos sejam minimizados e cria um terreno propício para o uso precoce. “No mundo, o período crítico dessa iniciação é dos 12 aos 16 anos, mas no Brasil ela se concentra entre 12 e 14 anos”, aponta o pneumologista Sérgio Ricardo Santos, coordenador do Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo), da Unifesp. Além da precocidade, o padrão de consumo também preocupa.
Dois estudos sobre o perfil e a ingestão de drogas no país trazem dados importantes. A boa notícia é que a incidência da experimentação vem diminuindo graças a fatores como o aumento de informação por parte da população, maior inclusão escolar e o envolvimento crescente das escolas na prevenção; a má é que os relatos de uso freqüente (seis ou mais vezes no mês) nesse grupo aumentaram. O II Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública nas 27 Capitais Brasileiras, de 2004, e o II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, abrangendo as 108 maiores cidades brasileiras e publicado em 2007, foram conduzidos pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), do departamento de psicobiologia da Unifesp, sob supervisão do professor Elisaldo Carlini. Ele lembra que as drogas, lícitas ou ilícitas, causam dependência e fazem mal à saúde.
Proteção, prazer e risco
Também a motivação para o uso é a mesma: a busca de gratificação imediata. “É uma característica da sociedade atual, cujo consumismo cria a expectativa de que todos os desejos se realizem em curto prazo, de preferência no shopping mais próximo”, afirma Hélio Deliberador, coordenador do curso de psicologia da PUC-SP. Mas, se parece impossível mudar a sociedade de uma hora para outra, os pais podem ficar alertas a alguns fatores que aumentam ou diminuem o risco de o filho se envolver com drogas. E devem agir bem depressa em caso de perigo.
Pais que não usam drogas, estão atentos ao filho e cultivam o diálogo e o respeito ajudam o adolescente a se manter longe das drogas, acredita o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Unifesp. Na outra ponta, o desafio é suavizar o impacto dos fatores de risco. Significa, por exemplo, apoiar o filho na superação de dificuldades escolares – o problema que mais vezes aparece associado ao consumo de todos os tipos de droga. Um segundo grupo que precisa de atenção é o dos portadores de transtornos de ansiedade, como hiperatividade e déficit de atenção. Eles se envolvem mais freqüentemente com essas substâncias. A presença de usuários de drogas na turma de seu filho também deve mobilizar a família. Proibir a amizade pode levar o adolescente a mentir para não perder contato com o amigo. É mais eficaz transformar sua casa em ponto de encontro e ficar de olho. Eventualmente, uma conversa com os pais do amigo funciona. É bom ter claro que o adolescente não é capaz de avaliar as conseqüências dos seus atos. Cabe à família impor limites e saber com quem ele anda, como e onde se diverte. Diante da constatação de que o jovem usa drogas, é preciso questionar honestamente sua capacidade de protegê-lo. “O erro maior das famílias é adiar uma atitude em vez de buscar ajuda especializada”, diz Laranjeira.
Na hora de abordar o assunto, a melhor forma de ser ouvida é munindo-se de informação. “Apresentar dados concretos sobre os danos ao organismo funciona mais do que uma abordagem moralista”, recomenda o psicólogo Raul Aragão Martins, professor do departamento de Educação da Unesp, em São José do Rio Preto (SP). Em 2005, ele realizou o estudo Uso de Bebidas Alcoólicas entre Adolescentes e atualmente pesquisa o que influencia o consumo. Chegou à conclusão de que, para o jovem, essa é uma escolha pessoal, sobre a qual não reconhece a autoridade dos pais. Saber disso ajuda a evitar posturas autoritárias, que provocariam uma reação de desafio.

 

domingo, 1 de abril de 2012


Drogas: Fuga Infeliz da Realidade!


Você usa drogas? Por que? Já parou para pensar nisso?



         Talvez seja por um motivo muito grave, quase insuportável que o levou para o caminho mais fácil: o caminho do uso das drogas. Talvez para fugir de sua realidade dura e implacável. Não estou aqui para julgar o seu motivo, mas sim ajudá-lo a ter mais consciência de seus atos e suas aflições. 
Talvez naquele momento tenha sido a sua única saída, ou melhor dizendo, a única saída que você enxergava.
E agora? Como você se sente?  Solucionou o problema? Como você se sente hoje? Bem ou mal?
A vida é muito dura, castiga as pessoas em certos momentos. Alguns procuram soluções mais saudáveis, outros procuram caminhos que ao invés de solucionar o problema aumentam ainda mais seus conflitos com o problema do vício e da dependência.
Acontece que você já entrou nessa! E como sair agora depois de já estar tão dependente?
Aquele problema que você tinha, antes de ser usuário de drogas, foi o que te levou a usá-las, mas...agora, com o uso das drogas você têm além daquele problema, mais alguns, e talvez ainda mais graves.
Além de não solucionar o problema, raiz do motivo do uso, agora você se encontra mais debilitado, mais alienado, mais descompromissado com a vida, menos saudável, mais ansioso.
Pois é, as drogas não são remédio para os problemas, mas, pelo contrário, aumentam seus problemas em dobro, em triplo e por aí vai, pois ela, na verdade, só mascara a realidade.
As pessoas a sua volta perdem a confiança em você, você começa a perder coisas, perder saúde, perder trabalho, perder carinho.
Agora não adianta mais chorar as pitangas, bola pra frente! Você quer parar?
Essa é uma pergunta importante. Quer se auto-agredir ou parar?
Se quiser parar, o primeiro passo é enxergar o seu problema. Enxergar que a droga só leva à decadência de um ser humano numa degradação social, profissional, familiar e da saúde. 
O segundo passo é pedir ajuda. Não tenha medo, e procure um centro de reabilitação.
O terceiro passo é entender como a droga te prejudica, como ela altera todo o seu corpo, seu comportamento e seu psíquico. Tente entender e você irá ver o mal que ela faz.
O quarto passo é tentar enxergar que há outras coisas que dão prazer na vida, e mais do que isso, que o prazer que a droga lhe dava era pura ilusão, pois na verdade o desprazer que ela causa é arrasador.
O quinto passo é você determinar objetivos, metas saudáveis para você tentar atingí-las. Mas que sejam metas que para serem conquistadas é preciso que você pare de usar drogas. Metas nas quais não cabe o uso das drogas.
O sexto passo é somar essa mistura e ir à luta pela sua vida e sua saúde, colocando tudo isso em prática. Fácil não é, mas impossível muito menos.
O uso de drogas acontece a partir do momento que a pessoa não está conseguindo lidar com as emoções, sejam elas de raiva, rancor, mágoa, inveja, fracasso, ira, ódio de alguém ou de alguma situação.
Como não consegue lidar com as emoções sentidas, a pessoa se sente perdida, sem saber o que fazer. Surge então o amigo de infância, ou um colega de escola, ou a (o) namorada (o), ou um cara simpático, ou mesmo numa festa onde rolam as ditas drogas ilícitas. Você experimenta, e sente a partir dos efeitos, pequenas horas de prazer. Passa o efeito e você cai na realidade novamente, uma realidade com a qual você não está sabendo lidar. Então você se lembra daquela pessoa que te apresentou aquela ervinha, ou pózinho ou outras das várias drogas que existem, e corre atrás para espantar o mau-estar de seus sentimentos de angústia. E cada vez mais, vai procurando, procurando...quando percebe, já está mergulhado e dominado por elas.

O que antes era fácil de dominar passou a ser o dono desse jogo. 


A droga passa a controlar seus passos, você não faz nada sem ela, não reage por si próprio a não ser que ela te acompanhe. Cada dia que passa sem ela é um tormento. Nesse ponto você não consegue sair mais. Para muitos é um caminho sem volta.Se você usa drogas para suprir a falta de alguém ou de algo, para esquecer de uma situação, para ter sua liberdade...saiba que suprir alguém com a droga não dá, pois a droga não é alguém, não é carinhosa, nem afetuosa. Esquecer uma situação com uma ilusão? Não seria melhor tentar resolver a situação ao invés de fugir dela? Ter sua liberdade? Acha mesmo que você está livre? E a dependência da droga? É a dependência mais maléfica que se poder ter.


Sei que tem coisas na vida que não são fáceis de resolver e nem de mudar, mas é possível mudar o seu pensamento sobre elas.



O que nos incomoda está relacionado ao grau de importância que damos, ao grau de valor que depositamos em algo ou alguém. Quando este valor é ameaçado, muitas vezes não sabemos o que fazer. Talvez se não tivéssemos sentimentos e nem emoções a vida não seria tão complicada. Mas temos que aceitar o fato de que nós seres humanos somos seres emocionais. Não dá para fugir disto, não dá para fugir da nossa condição de seres que desejam, que sofrem, que se emocionam, que se importam, que valorizam, que sentem.
Também não dá para fugir da nossa condição de sermos seres imperfeitos, que sofremos, nos angustiamos, choramos.



Achar uma fórmula mágica que faça com que simplesmente esqueçamos todas a injustiças das nossas vidas é impossível. Por isso, usar drogas é uma fuga de uma situação que te leva a mais e mais problemas, mais do que os que você já tinha.
Se pensa que chegou no fundo do poço, então, pare de cavar. Proponha a si mesmo deixar a "fórmula mágica" ilusória das drogas e procure ajuda a fim de aperfeiçoar sua maneira de lidar com a vida e com seus problemas.


Autora:Psicoterapeuta Fabiana Freitas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dia da Família 14/08/2011

        Este é um dia que a família é conscientizada a respeito da problemática da dependência química, aonde a mesma toma consciência também que, juntamente com o dependente químico, ela é co-dependente. Esse trabalho é feito pela Equipe Técnica formada por uma psicóloga a Dra. Tania Maria de Miranda, uma terapeuta ocupacional a Dra. Berenice Araujo Silva, uma assistente social a Srª Luiza Carolina C. Nunes Claro Ramos e um cuidador Joabe José de Miranda, em um momento que estão presente somente os famíliares e equipe. Logo após é feito um almoço aonde a intenção da casa é resgatar o vinculo famíliar, todas as famílias almoçam juntas com os alunos, tendo assim um momento de confraternização aonde é fortalecido o vinculo com os famíliares dando, assim, mais força para o aluno continuar no tratamento.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

CARFA participa do XVIII Encontro de COMEN´S/ COMAD´S e CT´S de Santa Catarina

Nos dias 03, 04 e 05 de agosto, Luiz Carlos Alves da Casa de Recuperação e Reintegração Família Ágape, participou do XVIII Encontro de COMEN´S/COMAD´S e CT´S de Santa Catarina na cidade de Balneário Camboriú.


O evento anual promovido pelo CONEN-Conselho Estadual de Entorpecentes teve a participação de 32 Comunidades Terapêuticas de todo estado, e 20 COMEN´S/COMAD´S.
Na oportunidade foram apresentados e discutidos os seguintes temas:
Tema:Políticas Públicas de Atenção ao Usuário de Drogas e Atuação das Comunidades Terapêuticas SC
Expositores: Accácio de Mello Filho, Maria Cecilia Rodrigues Heckrath e André Rosito Marquardt do CAPS ad
Tema – Políticas Públicas Sobre Drogas no Território Nacional
Expositora: Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte – Secretária Nacional de Políticas Sobre Drogas SENAD/MJ
Tema – Políticas Públicas de Atenção ao Usuário de Drogas, Sua Criminalização e os Direitos Humanos.
Expositor: Darci Farias Cintra Filho – Advogado e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Alagoas
Tema – Experiências de COMEN’S/COMAD’s
Expositores, COMAD”s: Balneário Camboriú, Lages, Dionísio Cerqueira e São Francisco do Sul
Tema – Exposição sobre a RDC 101/01 e RDC 29/11
Expositora: Profª. Drª Maika Arno Roeder – Vigilância Sanitária Estadual
Tema – Políticas Públicas Sobre Drogas no Estado de Minas Gerais
Expositor: Dr. Clóvis Eduardo Benevides – Subsecretário Estadual Antidrogas de Minas Gerais
Tema – Políticas Públicas de Atenção ao Alcoolista e Usuários de outras Drogas
Expositor: Aristeu Vieira Stadler – Psiquiatra
Tema – Capacitação para Elaboração de Projetos
Expositor: Manoel Teles de Menezes Neto – Coordenador Geral de Projetos – Subvenção Social – SENAD/DF

Luiz Carlos Alves Diretor da CARFA
e Dr. Jairo Brincas




Dr. Cid Conselheiro do CONEN e Luiz
Carlos Alves Diretor da CARFA



Luiz Carlos Alves Diretor da CARFA e Ildo Rosa - PF



Dr. Robson Robin do SENAD e Luiz Carlos Alves
Diretor da CARFA

terça-feira, 5 de julho de 2011

A Família Ágape esta inscrita no CONEN. Leia a matéria e conheça mais sobre este Conselho.


Conselho Estadual de Entorpecentes (CONEN) é um órgão colegiado, de caráter permanente, 
criado pelo Decreto Governamental nº 18.505 de 19/11/82 e instituído pela Lei nº 13.641, de 27 
de dezembro de 2005. É constituído por 22 membros titulares e igual número de suplentes, 
representantes paritários de órgãos governamentais e entidades não-governamentais.

Vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o CONEN existe para deliberar, 
normatizar e executar a política estadual de prevenção, fiscalização, recuperação e repressão de 
entorpecentes no Estado, em consonância com os objetivos da Política Nacional Sobre Drogas.

Para isso, articula ações com instituições, nacionais e internacionais, governamentais e 
não-governamentais de medidas de Políticas Públicas Sobre Drogas; promove e incentiva a 
realização de eventos, estudos e pesquisas; e estimula a atualização permanente de servidores 
das instituições envolvidas em ações sobre drogas.

O CONEN realiza, ainda, a orientação sobre tratamento e reinserção social das pessoas usuárias 
ou dependentes, além disso, orienta a criação, bem como inspeciona as Comunidades 
Terapêuticas do Estado facilitando a sua adequação à legislação vigente. Colabora também com 
os Poderes Executivo e Legislativo Estadual para estabelecer dotações orçamentárias necessárias 
à realização das políticas públicas destinadas à prevenção, ao tratamento, à reinserção social e 
ao combate ao tráfico de entorpecentes.

Além disso, é atribuição do CONEN definir a política de captação, a administração, o controle e 
aplicação dos recursos financeiros do Fundo Especial Antidrogas.


Fale com o CONEN:
Av. Mauro Ramos, nº 1264, Centro
CEP: 88.020-302 - Florianópolis -SC
Fones: (48) 3224-1101 / 3333-8074 / 3224-3556